domingo, 31 de julho de 2016

Especialistas recomendam exercícios físicos para pacientes com câncer



Embora, por muito tempo, os médicos tenham recomendado repouso para as pessoas com câncer, esses pacientes podem - e devem - fazer atividades físicas antes, durante e após o tratamento, segundo as novas recomendações do American College of Sports Medicine. Com a realização de uma revisão de estudos sobre o assunto, os especialistas concluíram que a realização de atividades moderadas é segura e pode trazer benefícios para pacientes antes e após o tratamento de diversos tipos de câncer.

“Temos que deixar passar a ideia de que os exercícios são prejudiciais aos pacientes com câncer”, disse a pesquisadora Kathryn Schmitz, da Universidade da Pensilvânia, nos EUA, acrescentando que as atividades físicas “melhoram a forma aeróbica e a força, reduz a fadiga, melhora a qualidade de vida e a autoimagem”.

Entretanto, os especialistas destacam que os pacientes não devem abusar, realizando atividades moderadas regularmente - em geral, 30 minutos por dia, cinco dias por semana, de atividades como caminhada.

Os especialistas destacam, ainda, que os exercícios devem ser adaptados a cada caso. Por exemplo, aqueles com câncer gastrointestinal ou outro tipo que pode se disseminar para os ossos devem evitar treinamentos com muito peso; e pessoas com o sistema imunológico comprometido devem evitar se exercitar em academias. Por isso, é importante consultar um médico antes de começar qualquer atividade, e ser acompanhado por um especialista.

HIPEREMIA


O termo hiperemia significa aumento do volume de sangue num tecido ou parte afetada.A hiperemia ativa ocorre quando a dilatação arterial e arteriolar produz aumento do fluxo de sangue na rede capilar, com abertura dos capilares inativos.A hiperemia inativa resulta de distúrbios de ordem venosa.

1. Hiperemia Ativa:

Causa maior rubor na parte afetada. A dilatação arterial ou arteriolar surge através de mecanismos neurogênicos simpáticos ou pela liberação de substâncias vasoativas. A hiperemia ativa da pele é encontrada sempre que é necessário a dissipação de calor do corpo excesso, como no exercício muscular e estados febris.


2. Hiperemia Passiva (congestão):

Causa coloração vermelho-azulada nas partes afetas à medida que o sangue venoso é represado. O tom azulado é acentuado quando a congestão leva à aumento da hemoglobina desoxigenada do sangue (cianose).A hiperemia pode ocorrer como um processo sistêmico ou localizado. A hiperemia localizada ocorre em ocasiões em que, por exemplo, o retorno venoso de sangue de uma extremidade é obstruído. A congestão da redes capilares está intimamente relacionada com o desenvolvimento do edema, assim, a congestão e o edema comumente ocorrem juntos.

quarta-feira, 27 de julho de 2016

Sinais e sintomas do câncer de mama



Os sinais e sintomas do câncer podem variar, e algumas mulheres que têm câncer podem não apresentar nenhum destes sinais e sintomas. De qualquer maneira, é recomendável que a mulher conheça suas mamas, e saiba reconhecer alterações para poder alertar o médico.

A melhor época do mês para que a mulher que ainda menstrua avalie as próprias mamas para procurar alterações é alguns dias após a menstruação, quando as mamas estão menos ingurgitadas (inchadas). Nas mulheres que já estão na menopausa, este autoexame pode ser feito em qualquer época do mês.

Alterações devem ser relatadas ao seu médico, mesmo que elas tenham aparecido pouco tempo depois de uma mamografia ou do exame clínico das mamas feito pelo profissional de saúde.

O câncer de mama pode apresentar vários sinais e sintomas, como:

·         Nódulo único endurecido.
·         Abaulamento de uma parte da mama.
·         Edema (inchaço) da pele.
·         Eritema (vermelhidão) na pele.
·         Inversão do mamilo.
·         Sensação de massa ou nódulo em uma das mamas.
·         Sensação de nódulo aumentado na axila.
·         Espessamento ou retração da pele ou do mamilo.
·         Secreção sanguinolenta ou serosa pelos mamilos.
·         Inchaço do braço.
·         Dor na mama ou mamilo.





CÂNCER DE PÊNIS


O câncer de pênis representa 2,1 % dos tumores malignos dos homens no Brasil, sendo mais prevalente nas regiões norte e nordeste com maior incidência a partir de 50 anos de idade. É uma doença rara, mais frequente em países em desenvolvimento e populações de baixo nível socioeconômico. O tipo histológico mais frequente (95% dos casos) é o carcinoma de células escamosas.


Principais fatores de risco
·         Higienização local precária, acúmulo de esmegma (determinando irritação crônica e alterações celulares).
·         Fimose - dificuldade de exposição da glande (cabeça do pênis) devido ao estreitamento do prepúcio (pele que reveste a glande)
·         Baixo nível socioeconômico e falta de informação
·         Doenças sexualmente transmissíveis (infecção pelo vírus HPV tipos 16 e 18 conforme evidências de alguns estudos epidemiológicos)


Prevenção
·         Educação da população com o cuidado de higiene
·         Uso de preservativo nas relações sexuais
·         Cirurgia de fimose ou de prepúcio exuberante na puberdade


Diagnóstico
O exame físico e a biópsia da lesão suspeita são elementos fundamentais no diagnóstico do câncer de pênis. Quanto mais precoce o diagnóstico, maior a chance de cura.

Através do exame clinico é possível identificar uma lesão vegetante ou ulcero-vegetante, que acomete inicialmente a glande (80%), prepúcio (15%) ou sulco coronal - região entre a cabeça e corpo do pênis (5%) e o aumento dos gânglios inguinais (local frequente de metástases).

Alguns exames de imagem como a Tomografia computadorizada (TC) e Ressonância magnética (RM) são utilizados no estadiamento da doença e planejamento do tratamento.


Tratamento
O tratamento do câncer de pênis, assim como outros tumores, é determinado pela gravidade e extensão da doença. A cirurgia constitui o tratamento mais utilizado, principalmente para o controle local, sendo, muitas vezes, necessária a amputação parcial ou total do órgão e retirada dos gânglios inguinais. A quimioterapia geralmente é indicada em casos de doença avançada ou metastática. Em alguns casos, a radioterapia pode ser considerada.


terça-feira, 26 de julho de 2016

Câncer de Próstata

CÂNCER DE PRÓSTATA: uma abordagem bibliográfica sobre prevenção e tratamento

Andressa Gonçalves Santos
Erica de Sousa Batista
Joice Barbosa Fragoso
Kaique Warley Nascimento Arrais
Nara Karoliny Carvalho do Monte Sá
Patrícia Amanda de Sousa
Viviane Almondes Soares
Renato Felipe
RESUMO:
Introdução: O câncer de próstata se caracteriza pelo crescimento desordenado da próstata, esse tipo de câncer é o sexto mais comum no mundo e o segundo tipo mais prevalente no Brasil. Assim, o objetivo desse estudo é realizar uma abordagem em torno do câncer de próstata pautada na prevenção e no tratamento da doença. Para cumprir tal objetivo utilizou-se como metodologia a pesquisa bibliográfica, onde foi possível o contato com trabalhos de autores que com seus estudos colaboram para o conhecimento da temática como Poraths e Ribeiro (2012), Bacelar Júnior et al (2015) e Srougi (2008), além de dados colhidos junto ao Ministerio da Saúde e ao INCA. A relevância desse estudo está no fato de que o câncer de próstata é uma das neoplasias malignas mais frequentes entre os homens, mas que, no entanto, estes mantêm-se ainda distante dos serviços de saúde, pouco buscando por informações e principalmente por prevenção deste mal, o que demostra a necessidade de discutir o tema e, assim, trazer considerações importantes, sobretudo, de sua prevenção e tratamento. Com o estudo pode-se chegar a conclusão de que a prevenção é o melhor a ser feito contra o câncer de próstata e a previne-se, sobretudo, com a realização dos exames de toque retal e dosagem do PSA. Concluiu-se, ainda, que é possível tratar o câncer de próstata quando este está localizado através de cirurgia e radioterapia, contudo, quando ocorre à metástase a cura é improvável e a morte sua consequência.

Palavras-chave: Câncer de próstata. Prevenção. Tratamento.

ABSTRACT
Introduction: Prostate cancer is characterized by the uncontrolled growth of the prostate, this cancer is the sixth most common in the world and the second most prevalent type in Brazil. The objective of this study is to approach around the prostate cancer guided in the prevention and treatment of disease. To accomplish this goal was used as methodology the literature, where possible contact with works of authors with their studies collaborate to the theme of knowledge as Poraths and Ribeiro (2012), Bacelar Junior et al (2015) and Srougi ( 2008), and data collected by the Health Ministry and the INCA. The relevance of this study lies in the fact that prostate cancer is the most common malignancy among men, but that, however, these are still far from health services remain, just searching for information and especially for prevention of evil, which demonstrates the need to discuss the topic and thus bring important considerations, above all, their prevention and treatment. With the study can reach the conclusion that prevention is the best to be done against prostate cancer and prevent it, above all, with the exams and digital rectal measurement of PSA. It was, further, it is possible to treat prostate cancer when it is located with surgery and radiotherapy, however, it occurs when the cure is unlikely metastasis and death its consequence.

Keywords: Prostate cancer. Prevention. Treatment.

INTRODUÇÃO

O câncer de próstata é um dos tumores malignos que mais afetam os homens nos dias atuais. Destarte, é preciso considerar que o câncer de próstata representa um dos principais problemas à saúde pública brasileira, reincidindo cada vez mais nos Estados do país, mostrando à necessidade de discussão do assunto, de buscar alternativas que viabilizem mudar essa realidade, mostrando a importância de se discutir à questão, de refletir, informar e conscientizar. (BERTOLDO; PASQUINI, 2010).
Dessa maneira, considera-se que o câncer de próstata acomete homens, na maior parte dos casos, a partir dos 65 anos de idade, onde é preciso atentar para o fato de que esta neoplasia maligna visceral demora a crescer, sendo possível que leve até 15 anos para chegar a atingir aproximadamente 1cm³, é, pois, uma doença que cresce de maneira assintomática, mas que em alguns casos os tumores podem desenvolverem-se rapidamente, inclusive é possível a ocorrência de metástase e o homem acometido por tal mal acaba por vir a óbito. (BRASIL, 2002).
Diante das considerações até aqui realizadas, percebe-se a relevância de discussão da temática câncer de próstata, pois o mesmo relaciona-se com a vida, com a questão da saúde. Percebe-se que o homem, devido a sua cultura de socialização, onde historicamente o cuidado com a saúde não foi concebido como uma prática de masculinidade, vêm sucumbido, ao longo do tempo, de males em condições mais severas e crônicas de saúde do que o sexo feminino, os homens, dessa forma, morrem mais que as mulheres, justamente pela sua cultura de não cuidar da saúde, de procurar muito esporadicamente assistência médica, de não prevenir-se de doenças realizando exames de rotina, mantendo-se sempre distante dos serviços de atenção primária a saúde.
Assim, o objetivo principal desse estudo é realizar uma abordagem em torno do câncer de próstata pautada na prevenção e no tratamento da doença. Para cumprir tal objetivo recorreu-se a pesquisa bibliográfica, onde foi possível o contato com trabalhos de autores que se debruçaram sobre o tema em análise e empreenderam estudos de grande relevância sobre os mesmos. A realização desse trabalho, justifica-se pelo fato de o câncer de próstata ser, conforme já mencionando anteriormente uma das neoplasias malignas mais frequentes entre os homens, mas que, no entanto, estes mantêm-se ainda distante dos serviços de saúde, pouco buscando por informações e principalmente por prevenção deste mal, o que demostra a necessidade de discutir o tema e, assim, trazer considerações importantes, sobretudo, de sua prevenção e tratamento.
O estudo, aqui apresentado pauta-se em dois capítulos principais, o primeiro traz a revisão de literatura sobre o tema câncer de próstata, sua prevenção e seu tratamento, onde também discute pontos como o que vem a ser a próstata e o câncer. Já o segundo capítulo aborda aspectos metodológicos da pesquisa.

1 PREVENÇÃO E TRATAMENTO DO CÂNCER DE PRÓSTATA: em foco a saúde do homem

O câncer de próstata é o terceiro câncer mais comum entre a população masculina, entre europeus, americanos e em vários países africanos é a neoplasia mais frequente. Sendo o câncer de próstata bastante comum entre a população masculina, sua prevalência tem sido tão alta que comumente causa a morte, sendo um dos principais fatores de mortalidade entre os homens. (BERTOLDO E PASQUINI, 2010).
De acordo com Poraths e Ribeiro (2012) a tendência do câncer de próstata em uma perspectiva mundial é de aumento, sendo que no Brasil este é o 4º tipo de câncer que mais tem afetado os homens, pontua-se, também, que a prevalência maior do câncer de próstata é entre os homens com mais de 65 anos de idade, o que leva o mesmo a ser considerado um câncer da terceira idade.
Ressalta-se que o câncer de próstata é uma patologia que pode ser detectada precocemente, de modo que quando o homem realiza exames preventivos potencializa suas chances de cura em face esta doença, todavia, o aumento considerável dos casos registrados em que esse tipo de câncer e a ocorrência da metástase demonstram que os homens, ainda não superaram a cultura predominante entre o gênero de afastar-se do cuidado da saúde por está não ser uma prática associada historicamente à masculinidade. (PORATHS; RIBEIRO, 2010).
Assim, busca-se na construção deste estudo ressaltar, primordialmente, a prevenção do câncer de próstata, julgando importante também, tecer considerações sobre seu tratamento e acerca de outras questões que se fazem pertinentes a respeito do assunto. Inicialmente faz-se algumas ponderações sobre a próstata, câncer de próstata e epidemiologia do mesmo.

Considerações sobre a próstata e câncer

Para falar do câncer de próstata é necessário primeiramente conhecer o que vem a se a próstata e qual a sua importância para o corpo masculino. Assim, considera-se que:

A próstata é uma glândula exócrina, anexa do aparelho genital masculino que está situada abaixo da bexiga e envolve parte inicial da uretra. Tem por finalidade armazenar e secretar um fluído alcalino que, em conjunto com os espermatozoides, constitui a maior parte do sêmen. (BERTOLDO; PASQUINI, 2010, p. 139).

Srougi et al (2008) comenta que a próstata possui pequena dimensão, mas costuma ser sede de diversos problemas com grande relevância clínica, o que deve-se ao fato de que os males que atingem está glândula comprometerem a qualidade, bem como a extensão da vida dos portadores. Nesse sentido, pontua-se o câncer de próstata como o problema mais frequente entre os homens, acometendo 18% dos mesmos até o fim de suas vidas e trazendo consequências negativas a mesma. Quando a doença é detectada precocemente existem grandes chances de cura.
Conforme Gabriel e Bernardes (2010) a próstata fica na pelve, abaixo da bexiga urinária e na frente do reto, ela ajuda a produzir e armazenar fluido seminal, devido a essa sua posição e finalidade as doenças que a acometem tendem a afetar o controle urinário, a ejaculação e algumas vezes, embora seja raro, a defecação. Quanto ao câncer salienta-se que é uma doença decorrente de um grupo de células que perde suas características originais e passam a crescer de maneira desordenada, se multiplicando de maneira mais rápida do que o tecido original acabam por comprimir os órgãos a sua volta provocando sintomas e sinais, as células do câncer são malignas e invadem os tecidos a sua volta, se despregando, então ocorre à metástase que é quando as células malignas entram na corrente sanguínea ou linfática e se alojam em um tecido distante.
Nessa perspectiva, Vieira et al (2012, p. 2) comenta:

O desenvolvimento do câncer está relacionado com a modificação na qualidade e no crescimento do número de células. Transformam-se em agressivas, destrutivas independente das células normais e ganhando a capacidade de entrar e invadir os tecidos vizinhos, sendo assim assintomático. No Brasil, de 60% a 70% dos casos são diagnosticados quando a doença já está disseminada.[...]
[...] O Câncer da Próstata aparece quando as células da próstata passam a se dividir e se multiplicar de forma desordenada, constituindo-se um tumor que pode se desenvolver rapidamente, disseminando-se para outros órgãos do corpo e podendo levar à morte. Uma grande maioria, porém, cresce de forma tão lenta que não chega a dar sintomas durante a vida e nem a ameaçar a saúde do homem levando cerca de 15 anos para atingir 1 cm³.

Assim, entende-se que, o câncer se desenvolve conforme a qualidade e o crescimento do número de células, as mesmas se transformam agressivas e destrutivas, atuam de maneira independente das células normais do corpo, fortes tornam-se capazes de invadir os tecidos vizinhos. Altamente destrutivo e cruel, no Brasil, o câncer leva a um número de mortes muito alto, sobretudo, pelo fato de os casos em sua grande maioria serem descobertos muito tardiamente, quando a doença já está bastante disseminada.
No que diz respeito ao câncer de próstata, este aparece quando as células da próstata se dividem e se multiplicam desordenadamente e formam um tumor que é capaz de se desenvolver rapidamente, atingindo outros órgãos do corpo, sendo capaz de levar a morte. O câncer de próstata se desenvolve de maneira bem lenta, em sua maioria, assim normalmente não traz sintomas e não ameaça a saúde do homem por cerca de 15 anos, tempo que geralmente leva para atingir o tamanho 1 cm³.
O câncer de próstata tem como fatores de risco a idade maior ou igual a 50 anos e histórico familiar. Os principais sintomas do câncer de próstata, aqueles que incidem frequentemente no desenvolvimento da doença são dificuldades para urinar ou urinar várias vezes no período noturno e sentir dor neste ato, além das dificuldades citadas anteriormente como ejacular e defecar. (BRASIL, 2003).
Mediante as considerações tecidas até aqui pode-se constatar que, embora o câncer de próstata seja uma das principais causas de morte de homens em diversas regiões do mundo, o mesmo desenvolve-se lentamente oferecendo grandes chances de cura aqueles que são acometidos por essa neoplasia, mas o homem não tem o costume de prevenir-se contra doenças, de buscar acompanhamento em unidades de saúde, assim quando descobre o câncer de próstata este já está em estágio bastante avançado dificultando as chances de cura. Assim, o item a seguir trata de elucidar a relevância da prevenção do câncer de próstata para garantir a saúde do homem.

A prevenção do câncer de próstata

O câncer de próstata, caracterizado pelo crescimento desordenado da próstata, esse tipo de câncer é o sexto mais comum no mundo e o segundo tipo mais prevalente no Brasil. Os principais fatores de riscos para o desenvolvimento do câncer de próstata estão relacionados à presença de testosterona e a idade avançada. A evolução do câncer de próstata é bem silenciosa, seus sintomas iniciais costumam ser problemas urinários, infecções e insuficiência renal. (BANCELAR JÚNIOR, et al, 2015).
Segundo Bacelar Júnior (2015) a evolução do câncer de próstata por ser inicialmente silenciosa os pacientes podem não ter sintomas iniciais ou apresentarem sintomas parecidos ao tumor benigno da próstata, todavia, conforme o avanço da doença o homem pode apresentar dor óssea, infecção generalizada e insuficiência renal, além de problemas urinários.  Os principais métodos para diagnosticar o paciente são o toque retal e a dosagem antígeno prostático pecífico, esses métodos identificam a alteração da próstata, em seguida realiza-se a biopsia e faz-se um estudo histopatológico para um diagnóstico definitivo.
Medeiros et al (2010) a Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) estima que 400 mil pessoas com mais de 45 anos estejam doentes de câncer de próstata e a grande maioria ainda não possui o conhecimento desse fato. A cada ano 35 mil casos de câncer de próstata são diagnosticados, dentre estes 8 mil pacientes são levados a morte.
Mediante essas ponderações, onde se percebe que o câncer de próstata afeta um número relevante de homens em todo o mundo e que este número cresce a cada dia, sendo responsável também por um número acentuado de óbitos, percebe-se a necessidade de prevenção ao mesmo, pois sendo este de desenvolvimento lento pode ser detectado previamente, possibilitando um tratamento menos agressivo e diminuindo consideravelmente a probabilidade de óbito.
Bacelar Júnior et al (2015) ressalta que a prevenção do câncer de próstata tem como intenção reduzir a incidência e a prevalência do doença entre a população, diminuindo a mortalidade associada a essa neoplasia através do reconhecimento prévio da doença, bem como o incentivo a mudanças de hábitos. Bacelar Júnior et al (2015, p. 4) observa, ainda, sobre a prevenção do câncer de próstata que:
é feita por meio de dois níveis de programas de prevenção: a primária que previne a ocorrência da enfermidade e a secundária que consiste no diagnóstico precoce por meio de rastreamento com o objetivo de reduzir a incidência e prevalência do câncer de próstata.

Assim, na perspectiva apresentada coexistem duas maneiras de prevenção do câncer de próstata sendo uma tida como primária e outra como secundária, a primária ocorre no intuito de prevenir que a enfermidade venha a ocorrer, enquanto a secundária está relacionada ao diagnóstico precoce através do rastreamento da doença no intuito de reduzir tanto a incidência como a prevalência dessa neoplasia.
Dessa maneira, na prevenção primária é necessário a limitação da exposição a fatores de risco, como tabagismo, alcoolismo e dieta inadequada. Já na prevenção secundária é necessário procedimentos que permitam diagnóstico precoce ou a detecção das lesões pré-cancerosas, que sendo tratadas possibilitam a cura, ou pelo menos uma vida menos difícil com a doença.
O Ministério da Saúde, no Brasil, tem buscado constantemente combater o câncer de próstata, nessa empreitada, ele tem buscado realizar atividades que levem a conscientização masculina da necessidade de procurar serviços de saúde, realizar exames preventivos. Assim, o Ministério da Saúde tem feito parcerias com as Secretárias Estaduais e Municipais de Saúde através do Instituto Nacional de Câncer, órgão que faz parte do Ministério da Saúde, com a intenção de controlar o desenvolvimento desse tipo de câncer, suas ações visam à promoção da saúde, além de intervenção de fatores de risco, detecção precoce do câncer, bem como é sua intenção estruturar e expandir a rede especializada no diagnóstico e tratamento de câncer.
Sobre a prevenção do câncer de próstata o Ministério da Saúde, chama a atenção, primeiramente, para a questão da dieta, de uma alimentação saudável como fator positivo na prevenção do câncer de próstata. Desse modo, ressalta:

A influência que a dieta pode exercer sobre a gênese do câncer ainda é incerta, não sendo conhecidos os exatos componentes ou mecanismos através dos quais ela poderia estar influenciando no desenvolvimento do câncer da próstata. As evidências são, no entanto, convincentes que uma dieta rica em frutas, verduras, legumes, grãos e cereais integrais, e pobre em gordura, principalmente as de origem animal, não só ajuda a diminuir o risco de câncer, como também o risco de outras doenças crônicas não transmissíveis.
Tem sido apontada uma relação positiva entre o alto consumo energético total e ingestão de carne vermelha, gorduras e leite e o risco de câncer da próstata. Por outro lado, o consumo de frutas, vegetais ricos em carotenóides (como o tomate e a cenoura) e leguminosas (como feijões, ervilhas e soja) tem sido associado a um efeito protetor. Além desses, alguns componentes naturais dos alimentos, como as vitaminas (A, D e E) e minerais (selênio), também parecem desempenhar um papel protetor.  Já outras substâncias geradas durante o preparo de alguns alimentos, como as aminas heterocíclicas e hidrocarbonetos policíclicos aromáticos, têm sido consideradas como componentes da dieta que poderiam aumentar o risco de câncer da próstata. (BRASIL, 2002, p. 2).

Desse modo, embora não seja possível determinar exatamente a influência que a dieta pode exercer em relação ao surgimento do câncer, pois não existem mecanismos ou componentes capacitados para detectar de que maneira a alimentação pode influenciar no desenvolvimento do câncer de próstata é possível notar que uma dieta enriquecida com frutas, verduras, legumes, cereais integrais e grãos, alimentos que não possuem muita gordura, são fatores relevantes para diminuir os riscos de câncer, bem como outras doenças crônicas.
Já uma dieta que inclui bastante carne vermelha, gorduras e leite, alto consumo energético potencializam as chances de desenvolvimento de câncer de próstata.  Consumir frutas, vegetais e leguminosas parece ser uma boa alternativa para se proteger do câncer de próstata, pois os mesmos desempenham um papel protetor no organismo humano, junto com componentes naturais e vitaminas e minerais presentes nos mesmos. Por outro lado, substâncias que são produzidas durante a preparação de alguns tipos de alimentos estão associadas à potencialização do risco de câncer, como as aminas heterocíclicas e hidrocarbonetos policíclicos aromáticos, devendo ser evitadas.  Desse modo, alimentar-se de maneira apropriada, consumindo alimentos saudáveis e naturais consiste em uma maneira de prevenir-se do câncer de próstata, assim como evitar alimentos com alto valor calórico. Evitar bebidas alcoólicas em excesso, tabagismo e vasectomia, são também fatores que ajudam na prevenção do câncer de próstata.
Medeiros et al (2010) salienta que para a prevenção do câncer de próstata é importante ações que ampliem o acesso da população masculina aos serviços de saúde, assim foi criada em 2009 a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem pelo Ministério da Saúde, partindo da premissa de que os agravos do sexo masculino são um problema que diz respeito a saúde pública.

A partir dos princípios e diretrizes da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem, será possível orientar as ações e serviços de saúde para a população masculina, com integralidade e equidade, primando pela humanização da atenção, uma vez que apresenta como princípios a humanização e a qualidade, visando a promoção, reconhecimento e respeito à ética e aos direitos do homem, obedecendo às suas peculiaridades socioculturais. (MEDEIROS, et al, 2010, p.386).

A Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem é de suma importância para a prevenção do câncer de próstata, pois a mesma visa orientar serviços destinados ao público masculino, respeitando suas especificidades, seguindo as peculiaridades socioculturais que permeiam o universo masculino. A Política Nacional de Atenção Integral à saúde do Homem busca a humanização no atendimento masculino, respeitando a ética e os direitos do homem, na intenção de que este venha a sentir-se mais confortável na busca pelo cuidado de sua saúde e, assim, possa se sentir mais a vontade para realizar exames que visem detectar precocemente o câncer de próstata. (MEDEIROS, et al, 2010).
Apontando a prevenção do câncer Gomes et al (2008) ressalta o poder da informação, onde segundo o autor é importante a veiculação de materiais que abordem a respeito do câncer de próstata, que informem e que possam alcançar um público cada vez mais amplo, materiais que utilizem-se de ilustrações, de termos simples, para que possam ser compreendidos por pessoas com baixa escolaridade são importantes para a prevenção do câncer de próstata, pois para prevenir é preciso, primeiramente, obter informações, repassar ao público o que é próstata, o que é câncer de próstata, seus sinais e sintomas e, principalmente, a necessidade de descobrir a neoplasia precocemente para potencializar as chances de cura. Portanto, a informação constitui-se em uma forma de prevenção do câncer.
Por fim, destaca-se como prevenção ao câncer de próstata o exame para detectá-lo onde:

O toque retal é o teste mais utilizado, apesar de suas limitações, uma vez que somente as porções posterior e lateral da próstata podem ser palpadas, deixando 40% a 50% dos tumores fora do seu alcance. As estimativas de sensibilidade variam entre 55% e 68%. O valor preditivo positivo é estimado entre 25% e 28%. Quando utilizado em associação à dosagem do PSA com valores entre 1,5 ng/ml e 2,0 ng/ml, sua sensibilidade pode chegar a 95%.
A dosagem do PSA surgiu como teste promissor na detecção precoce do câncer da próstata, porém a relação custo-benefício deve ser cuidadosamente avaliada. A primeira dificuldade na avaliação da sensibilidade e especificidade do teste é a falta de consenso sobre o ponto de corte ideal e clinicamente significativo, com autores propondo valores que vão de 3 a 10 ng/ml. Considerando um ponto de corte em 4,0 ng/ml, a sensibilidade estimada varia de 35% a 71% e a especificidade de 63% a 91%. Estudos que estimaram seu valor preditivo positivo apontam para valores em torno de 28%, o que significa que cerca de 72% dos pacientes com dosagem do PSA alterada são submetidos a  biópsias desnecessárias. (BRASIL, 2002, p.3).

Para rastrear o câncer de próstata a forma mais utilizada na atualidade é o toque retal, embora este exame possua algumas limitações ainda é o mais indicado para detectar o câncer de próstata. Além do toque retal realiza-se a dosagem do PSA, um teste bastante promissor no que se refere ao rastreamento do câncer de próstata, porém este teste também possui limitações e dificuldades de estudo, no entanto o toque retal somado a dosagem de PSA pode levar a um resultado mais preciso quanto ao diagnóstico do câncer de próstata. (BRASIL, 2002).
Nesse contexto, Bacelar Júnior (2015) comenta que o exame de toque retal gera muitas polêmicas ligadas a fatores culturais no Brasil, associadas à questão da violação da masculinidade e, desse modo, interferem diretamente na decisão do homem de realizar o exame de próstata e, assim, dificulta a prevenção do câncer. Desse modo, a melhor política a ser empreendida no sentido de prevenir o câncer de próstata é informar, investir em campanhas de conscientização da necessidade de realizar o exame da próstata, discutindo questões polêmicas, buscando superar a cultura predominante de o homem manter-se longe dos cuidados com a saúde.
De igual relevância a prevenção do câncer de próstata é seu tratamento quando detectado, destarte, o item a seguir aborda o tratamento do câncer de próstata e suas peculiaridades.

O tratamento do câncer de próstata

O tratamento para o câncer de próstata deve ser individualizado para cada paciente, sendo preciso levar em conta o estágio em que o tumor se encontra, a idade do paciente, tamanho da próstata e expectativa de vida, dentre outros. Quando se detecta alguma anormalidade na próstata através do toque retal ou da dosagem do PSA é preciso fazer a biopsia da mesma.
Quando se realiza a biopsia é preciso fazer o relatório anatomopatológico para fornecer a graduação histológica do sistema de Gleason, pela mesma às células do câncer são comparadas as células prostáticas normais e a escala de graduação do câncer de próstata vai do 1 ao 5 determinando a agressividade do câncer. Assim, no nível 1 as células cancerígenas são, na maioria das vezes, uniformes e pequenas, agrupadas e distribuídas de modo homogêneo. No nível 2 as células variam em tamanho, se agrupam de maneira frouxa e têm bordas irregulares, quanto ao nível 3 as células variam mais de tamanho do que no nível 2 e sofrem variações, também, de forma, apresentam-se como glândulas muito pequenas, uniformes, alongadas ou anguladas, são individualizadas e encontram-se espalhadas pelo estroma, as bordas são lisas. Já no nível 4 muitas células mostram-se fusionadas em grandes massas amorfas ou então formam glândulas irregulares, se distribuem anarquicamente, apresentam infiltração irregular e invadem os tecidos adjacentes e no nível 5 concebe-se o tumor anaplásico, onde a maioria das células encontram-se agrupadas em grandes massas invadindo os órgãos e tecidos que ficam próximos. (BRASIL, 2002).
Segundo Fonseca, Silva e Barbosa (2014) os tratamentos comumente utilizados no tratamento do câncer de próstata são a chamada observação vigilante para pacientes acima de 75 anos de idade, onde espera-se que o tumor desenvolva-se de forma bastante lenta, acompanha-se a doença sem que ocorra intervenções. Quando o câncer é localizado o tratamento cirúrgico é o mais indicado, nesse momento o câncer está presente na próstata, sem disseminações, a cirurgia é muito eficiente, todavia, pode acarretar em alguns problemas para o paciente como a incontinência urinária, disfunção erétil, lesões no reto, entre outras.
Quando os pacientes com câncer de próstata localizado têm alguma contraindicação a cirurgia pode ser realizado o tratamento por radioterapia, sendo que  existem dois tipos de radioterapia, a intersistical (braquiterapia) e a externa (RXT). (FONSECA; SILVA; BARBOSA).
Quando ocorre a metástase, tendo o câncer se disseminado a cura é muito pouco provável e o tratamento se baseia na supressão androgênica. O bloqueio androgênico é uma técnica bastante utilizada e os resultados levam a queda dos níveis de PSA, contudo, quando o câncer já avançou demais resta como consequência à morte e medidas são tomadas apenas no sentido de promover o maior bem-estar possível ao paciente na fase terminal da doença, deixando-o confortável e, assim, aliviando os sintomas. (BRASIL, 2002).
Portanto, o tratamento para o câncer de próstata pode ser eficaz conforme o estágio em que se apresenta a doença, o entanto não deixa de trazer desconfortos e gerar problemas, quando o câncer se espalha a consequência natural é a morte. Portanto, ressalva-se a premissa de que é melhor prevenir-se dessa doença do que buscar soluciona-la após seu desenvolvimento.

METODOLOGIA

O trabalho construído segue como metodologia a pesquisa bibliográfica, a mesma viabiliza o contato direto do pesquisador com o material já publicado sobre o assunto que se pretende abordar. Nesse sentido, entende-se que este método consiste na utilização de fontes primordiais para o desenvolvimento de uma pesquisa que correspondem à bibliografia acerca do tema proposto, assim sendo o material a ser utilizado será obtido por meio de estudos de autores relevantes para se tratar da temática eutanásia e dignidade da pessoa humana. O contato com essas fontes nos permitiram a discussão bibliográfica acerca do tema proposto.
Lima e Mioto (2007) afirmam que a pesquisa bibliográfica consiste em um conjunto ordenado de procedimentos que visam encontrar soluções, estes procedimentos estão atentos ao objeto que está sendo estudado e que, portanto, não pode ser aleatório.
Dessa forma, em uma pesquisa bibliográfica o pesquisador adota uma prática teórica e busca definir um processo que não pode ser acabado, sendo, portanto, permanente, em que faz aproximações que visam alcançar a realidade. O trabalho que se apresentado, assim, caracteriza-se como descritivo e exploratório, considerando a pesquisa bibliográfica é o procedimento mais utilizado neste tipo de estudo.
Existem diversos métodos que podem ser utilizados para abordar o tema que constitui o interesse deste estudo, logo, a pesquisa bibliográfica foi escolhida como metodologia por permitir uma investigação e análise do objeto, por permitir uma reflexo crítica que, conforme Lima e Mioto (2007) ocorre a partir de um conhecimento acumulado e permite o surgimento de uma síntese que é o concreto que se foi pensado.
Assim, o material utilizado na presente pesquisa constitui-se em livros, revistas e artigos publicados em sites confiáveis, haja vista a internet constituir-se atualmente como uma ferramenta indispensável ao estudo de diversos assuntos, sendo que ela apresenta uma gama enorme de estudos realizados por pesquisadores respeitáveis. A partir dos dados obtidos com as fontes e o levantamento de informações será possível explicar os posicionamentos encontrados e fazer um discurso entre os autores estudados, criando um estudo referenciado, o que também é relevante para caracterizar um estudo como pesquisa bibliográfica.
Durante a construção desse estudo que ocorreu no período de maio a junho do ano de 2016, foram pesquisados e lidos 15 artigos a respeito do câncer de próstata, além de material disposto no site do Ministério da Saúde acerca da temática. Como critérios de inclusão dos artigos na presente pesquisa observou-se a relevância dos mesmos para tratar do câncer de próstata, da patologia em si, dos sintomas, de sua prevenção e tratamento, averiguando também a qualidade de cada pesquisa apresentada nos artigos, de suas fontes, seu embasamento teórico, assim foram excluídos, 5 dos 15 artigos previamente selecionados por não corresponderem aos aspectos anteriormente apresentados.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Este estudo abordou o câncer de próstata e, sobretudo, questões referentes a sua prevenção e tratamento. A construção dessa pesquisa deve-se ao fato de que o câncer de próstata é uma das principais causas de morte entre os homens na atualidade, apesar de o mesmo demorar muitos anos para se desenvolver e oferecer risco de morte fez inúmeras vítimas, devido à cultura da masculinidade que afasta o homem do cuidado com sua saúde e do preconceito existente com o principal exame realizado para detectar essa neoplasia que é o toque retal.
Assim, o estudo aqui apresentado abordou como o câncer de próstata pode ser letal caso não seja tratado em seu tempo certo, na fase inicial ele não apresenta sintomas o que acaba por encobrir a agressividade que a doença pode ter. Mediante as implicações do câncer de próstata, como o risco de morte, o melhor a fazer é prevenir o mesmo, nesse caso a realização dos exames de toque retal e dosagem de PSA são os mais indicados como agentes de prevenção do câncer de próstata contribuindo significativamente para a saúde do homem.
A informação também se mostra como uma arma potencial de prevenção ao câncer de próstata, sendo que o homem informado, conhecendo a fundo as implicações que esta doença pode causar a sua vida tende a cuidar de si mesmo, além de que a informação é relevante para romper os preconceitos que giram em torno do exame de toque retal da próstata. Foi possível também compreender que hábitos alimentares e de vida saudáveis, são fatores que, embora não comprovados, colaboram positivamente na prevenção do câncer.
Quando detectado o câncer de próstata e este está localizado resta o tratamento por meio de cirurgia ou radioterapia, todavia, quando o câncer já sofreu metástase alguns procedimentos são utilizados para trazer um pouco de conforto ao paciente, aliviar os sintomas, sem possibilidade de cura, espera-se a morte do doente.
Assim, espera-se que esse estudo tenha servido para produzir conhecimento acerca dessa doença que tanto se dissemina na sociedade atual, alertando para a necessidade de produzir cada vez mais conhecimento e informação sobre o câncer de próstata, destacando, principalmente, a importância de sua prevenção.

REFERÊNCIAS

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GABRIEL, Silvana Aparecida da Silva; BERNARDES, Simone Aparecida Martins Silva. A importância da detecção precoce e prevenção do câncer de próstata. 2010. 38f. Monografia (Técnico de enfermagem). Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sul de Minas Gerais. Capetinga. 2010.

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quarta-feira, 6 de julho de 2016

Sindrome de Klinefelter

Síndrome de Klinefelter

A Sindrome de Klinefelter (SK) é causada por uma variação cromossômica envolvendo o cromossomo sexual. Este cromossomo sexual extra (X) causa uma mudança característica nos meninos. Todos os homens possuem um cromossomo X e um Y, mas ocasionalmente uma variação irá resultar em um homem com um X a mais, esta síndrome é muitas vezes escrita como 47 XXY. Existem outras variações menos comuns como: 48 XXYY; 48 XXXY; 49 XXXXY; e mosaico 46 XY/47 XXY, este é o cariótipo mais comum, ocorre em cerca de 15% provavelmente em conseqüência da perda de um cromossomo X num concepto XXY durante uma divisão pós-zigótica inicial.


Até 1960 o diagnóstico era feito através de exame histológico dos testículos que, mesmo após a puberdade, revelava ausência de células germinativas nos canais seminíferos. Atualmente a identificação dos Klinefelter é assegurada pelo cariótipo e pela pesquisa da cromatina sexual, através de um exame feito com uma amostra de sangue.
As estatísticas mostram que a cada 500 nascimentos é encontrado um menino com a síndrome.

A característica mais comum é a esterilidade. Possuem função sexual normal, mas não podem produzir espermatozóides (Azoospermia) devido à atrofia dos canais seminíferos e, portanto são inférteis.
Outras características muitas vezes presentes são: estatura elevada e magros, com braços relativamente longos; pênis pequeno; testículos pouco desenvolvidos devido à esclerose e hialinização dos túbulos seminíferos ; pouca pilosidade no púbis; níveis elevados de LH e FSH, podem apresentar uma diminuição no crescimento de barba; ginecomastia (crescimento das mamas), devido aos níveis de estrogênio (hormônio feminino) mais elevados do que os de testosterona (hormônio masculino). Em alguns casos tornam-se necessária à remoção cirúrgica; problemas no desenvolvimento da personalidade provavelmente em decorrência de uma dificuldade para falar que contribuem para problemas sociais e/ou aprendizagem.













Deve ser feito o acompanhamento periodico do nível de testosterona (hormônio sexual masculino) no sangue, para verificar sua normalidade. Caso o nível de testosterona encontre-se baixo isso irá resultar na diminuição das mudanças sexuais que ocorrem durante a puberdade.
Para controle é comum a aplicação de uma vez ao mês uma injeção de Depotestosterona, uma forma sintética de testosterona. A dose necessita ser aumentada gradualmente e ser aplicada mais freqüentemente quando o menino torna-se mais velho.

Síndrome de Down

Síndrome de Down


A trissomia 21, a chamada síndrome de Down, é uma condição cromossômica causada por um cromossomo extra no par 21. Crianças e jovens portadores da síndrome têm características físicas semelhantes e estão sujeitos a algumas doenças. Embora apresentem deficiências intelectuais e de aprendizado, são pessoas com personalidade única, que estabelecem boa comunicação e também são sensíveis e interessantes. Quase sempre o “grau” de acometimento dos sintomas é inversamente proporcional ao estímulo dado a essas crianças durante a infância.

Normalmente, os humanos apresentam em suas células 46 cromossomos, que vem em 23 pares. Crianças portadoras da síndrome de Down têm 47 cromossomos, pois têm três cópias do cromossomo 21, ao invés de duas. O que esta cópia extra de cromossomo provocará no organismo varia de acordo com a extensão dessa cópia, da genética familiar da criança, além de fatores ambientais e outras probabilidades.
A síndrome de Down pode ocorrer em todas as raças humanas e efeitos semelhantes já foram encontrados em outras espécies de mamíferos, como chimpanzés e ratos.



A trissomia 21 é um acidente genético que ocorre no momento da concepção em 95% dos casos. Com o avanço da idade materna existe uma maior probabilidade de gestar um bebê com alterações cromossômicas como a Síndrome de Down, principalmente acima dos 35 anos de idade. Isso acontece pois os folículos que darão origem aos óvulos da mulher já nasce com elas, e células mais velhas tem maiores chances de terem erros durante seu processo de divisão, o que pode causar a presença de um cromossomo a mais ou a menos nos óvulos.
Uma grávida de 30 anos tem 1 em 1.000 chance de ter um bebê Down. Aos 35 anos, as chances são de 1 em 400. Aos 40, 1 em 100, e aos 45 as chances são de 1 em 30. No entanto, mulheres com menos de 35 anos também podem gestar uma criança com síndrome de Down.


Pessoas com síndrome de Down tem maior risco sofrer com alguns problemas de saúde, como:
  • Problemas cardíacos congênitos
  • Problemas respiratórios
  • Doença do refluxo esofágico
  • Otites recorrentes
  • Apneia do sono
  • Disfunções da tireoide, daí o fato de serem propensas ao sobrepeso.
A deficiência intelectual, com dificuldades de aprendizado, sempre está presente em graus diferentes de criança para criança.